O povo grego está em luta contra as diretrizes da União Européia (UE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e do governo parlamentar que tentam por em prática um arrocho econômico que penaliza principalmente os trabalhadores. Os trabalhadores na Grécia terão uma elevação das horas de trabalho combinada com uma redução salarial (Plano de austeridade: congelamento de salários dos funcionários públicos, cortes nos fundos de pensão e aumento de impostos) como requisito para receber "ajuda" financeira da UE de aproximadamente US$ 140 Bilhões. O plano de austeridade (que já foi aprovado pelo parlamento grego) despertou a fúria do povo que marcou os protestos e a greve geral no dia 05/05/2010 (100 mil trabalhadores nas ruas aproximadamente). Os sindicatos e militantes anarquistas organizaram as lutas que se alastraram pelo país, em uma legítima manifestação popular que vem sendo reprimida violentamente pela policia.
A mídia oficial apresenta os fatos da crise econômica e social na Grécia de forma distorcida, como se os trabalhadores fossem os causadores das manifestações violentas das ultimas semanas. Porém, a violência do povo é apenas uma resposta à violência do Estado que já assassinou trabalhadores e militantes politicos (não podemos esquecer o assassinato do jovem militante anarquista de 16 anos Alexandros Grigoropulos em dezembro de 2008).
A economia globalizada já sente os efeitos da crise financeira na Grécia, pois, as principais bolsas de valores do mundo foram ao chão no dia 05/05/2010 (dia da greve geral). O temor das plutocracias (governo dos ricos) Européias e mundiais é que as revoltas populares se alastrem pelos países com economias mais debilitadas da União Européia (Espanha e Portugal, por exemplo). A repressão será grande, porém, o povo Grego já mostrou que não vai recuar se manifestando violentamente se necessário ( e pela conjuntura atual é necessário).
TODA A SOLIEDARIEDADE AOS QUE LUTAM!!!
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