O Grito do Excluídos aconteceu dia 4 de setembro em Porto Alegre.
Nossas denúncias, junto a outros movimentos populares, eram contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais e a política de higienização do centro de Porto Alegre, que se prepara para a Copa de 2014, pelo o assassinato do Sem Terra Elton Brum pela espingarda do Tenente da BM e sua mandante, Yeda Crusius, e todas as formas de opressão à classe trabalhadora.
Nosso bloco permaneceu na rua, forte como são os movimentos que ali participavam, certos de sua identidade como povo excluído das decisões dos que querem fazer de conta que a pobreza, o desemprego e a violência não existem.
Junto com a Resistência Popular, estavam o Movimento Nacional dos catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Movimento Aquarela da População de Rua (MAPR), Comunidade Autônoma Utopia e Luta, Cambada de Teatro Levanta Favela, Mulheres Rebeldes, Coletivo Mentes Plurais e Levante Popular da Juventude, além de grupos e indivíduos que se uniram ao longo da caminhada porque queriam participar de um Grito, e não de um comício...
A Brigada, na covardia
Fez pelas o seu crime aquele dia
Mas mata assim, na tirania
Há muito tempo o povo na periferia
Sem Terra!
Sem Teto!
Desempregado!
Estamos todos juntos para derrubar o Estado!
(o estado das coisas, o Estado da Yeda e todos os governos!)
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