El pueblo unido jamás será vencido". Assim começamos a nos enxergar no VII ELAOPA. Através das imagens do vídeo de abertura e das caras dos companheiros da Argentina, Uruguay, Chile, Bolívia e Brasil, vimos que os lutadores latinoamericanos que viveram antes de nós nos deixam com mais coragem e responsabilidade nas lutas que fazemos e faremos.
O ELAOPA se apresenta ao longo dos anos como um espaço importante para nos identificarmos enquanto classe e enquanto latinos. Isto nos fortalece quando percebemos que os ricos e grandes seguem uma mesma cartilha para nos dominar e, assim, precisamos unificar nossa luta.
É nesse espaço, dentro ou fora de nossas comissões de trabalho que analisamos, avaliamos e trocamos o que fazemos cotidianamente em nossos países. Conhecemos pessoas que nem a gente, revemos companheiros e exercitamos, principamente nós brasileiros, uma nova língua, falada em tom de solidariedade. Os compas castelhanos, na mesma solidariedade, exercitam a compreensão desta também nova língua: o portuñol. Também trocamos ervas, saboreamosdiferentes costumes e nos respeitamos no que somos diferentes.
Nas comissões de trabalho percebemos nossos avanços e desafios, tensionamos nossos objetivos e ampliamos nossos ideiais. Algumas dessas comissões já são recorrentes de outros ELAOPAs e, dessa forma, com maior facilidade de retomar idéias anteriores e seguir em frente, como Comunicação e Cultura, Sindical, Gênero e Recursos Naturais. Em outras os debates começam, embora, saibamos que sempre fomos companheiros e que caminhamos para um mesmo horizonte. As novas comissões criadas em 2009 foram Muralismo e Intervenção Social e Saúde. Além destas, um eixo merece atenção, pela necessidade de união das forças que o compõem em nossa realidade, que é a comissão Estudantil, ou de Educação.
Tiradas as deliberações e levadas à plenária, o que segue é a vontade de lutar, agora com novos lutadores e novas demandas, certos de que "unidos somos hermanos". Sabemos que os breves dois dias de ELAOPA não são suficientes para construirmos o que desejamos, e por isso o maior desafio ainda é fazer com que não nos "desencontremos" ao longo deste ano.
Arriba los que luchan!
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