A luta sindical na região do Vale do Gravataí















O mês de junho iniciou com intensa atividade sindical envolvendo os municipários de Cachoeirinha e Gravataí. A militância sindical da Resistência Popular tem contribuído com o processo de luta e organização dos trabalhadores municipais através da frente sindical.

III Congresso dos Municipários de Cachoeirinha


Ocorrido nos dias 3 e 4 de junho, o congresso reuniu dezenas de municipários dos diversos locais de trabalho que debateram a conjuntura atual e definiram um plano de ações. Entre as principais deliberações desse III Congresso, destacamos:

- Solidariedade internacional a luta dos trabalhadores no Brasil, na América Latina e no mundo contra a retirada de direitos.

- Contra as Reformas da Previdência dos Governos Federal, Estadual e também Municipal.

- Não ao ajuste fiscal do Banco Mundial e as suas políticas neoliberais no Estado do Rio Grande do Sul. Não às privatizações.

- Fazer um amplo trabalho de formação e mobilização para resistir à implementação da meritocracia no serviço público.

- Fortalecer a solidariedade de classe com a comunidade e garantir a participação da representação sindical nos conselhos.

- Garantir a autonomia financeira do sindicato, estimular a sindicalização e abrir o debate na categoria sobre o imposto sindical.

- Combater o assédio moral nos locais de trabalho e realizar uma pesquisa sobre a saúde dos municipários.

- Fortalecer a formação dos trabalhadores como ação que potencializa nossa organização e luta.

- Moção: Reconhecer o dia mundial do meio ambiente, 5 de junho, como uma data de luta e resistência na defesa do meio ambiente; contra a destruição promovida pelo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e pela IIRSA (Iniciativa de Integração da Infra estrutura Regional Sul americana ); e em memória ao massacre dos povos amazônicos.

Trabalhadores em Educação de Gravataí

A última semana foi bastante movimentada para os municipários de Gravataí. Na segunda-feira, dia 6, a assembléia geral dos trabalhadores em educação não aceitou a enrolação e o desrespeito da prefeitura com a pauta de reivindicações. Foram colocadas em votação as propostas de mobilização e a assembléia aprovou por ampla maioria a disposição de realizar uma paralisação no dia 8 (quarta). Quem perdeu feio foi a burocracia sindical que dirige o sindicato, pois não pretendiam colocar os trabalhadores em luta curiosamente num momento de crise política com a possibilidade de cassação do mandato da Prefeita.

Porém, a firmeza dos trabalhadores em ir a luta reforçou a certeza de que o sindicato deve ter independência em relação ao governo seja ele qual for. A paralisação de quarta contou com a adesão de 100% da educação infantil e mais de 90% das escolas de ensino fundamental. Foi com a ação direta de centenas de trabalhadores que uma nova rodada de negociações se realizou na sexta. Aguardamos a realização da próxima assembléia geral para que a categoria possa apreciar o avanço nas negociações. Queremos ganho real além da reposição inflacionária e que nossa pauta seja atendida com posições concretas sem enrolação.

Por um sindicalismo com o protagonismo dos trabalhadores!

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